sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Hoje em dia amam-se as coisas e usam-se as pessoas
(pastor Cláudio Duarte)

Vive-se numa sociedade em que o homem é valorizado pelo que tem, é visto pelo status que ocupa, pelo nome de família ou se é conhecido socialmente. Quando este não apresenta poder aquisitivo é uma presa fácil de ser conduzido por qualquer um, logo numa sociedade capitalista as necessidades fazem a ocasião. Isto significa que a pessoa fica vulnerável à mercê dos que detém o poder.

O homem por natureza é um ser individual, que pensa somente em si, olha apenas para seu próprio umbigo, não ver o outro como seu próximo, mas vê-lo como uma ferramenta de uso, como se fosse propriedade sua por não ter seu mesmo poder aquisitivo, pode usá-lo e descartar quando bem quiser.

Essa é a sociedade do mais forte, prevalece quem tem mais, o fraco vira objeto do forte por ser inferior, por não ter vez e voz, apenas obedece ou simplesmente segue, mesmo contra sua vontade. Além, do mesmo não dispor de condições necessárias para subjugar, torna um ser dependentemente daquele que detém o poder.

Isso é o retrato de nossa sociedade, uma sociedade desigual, desumana, conflituosa, arraigada pelo poder, sobrevive quem tem mais como diz o velho ditado “olho por olho e dente por dente.” E assim segue a lei do capitalismo.


Francisco Antônio de Paula Gregório, 10/01/14.

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