quarta-feira, 16 de maio de 2012

TEATRO DE FANTOCHE

História do Profeta Jonas

Narradora: Boa tarde a todos! Vamos apresentar agora a História do Profeta Jonas. Este no qual Deus chama e manda ir a grande cidade de Nínive libertar o povo que se encontrava contaminado com o pecado. E aí veio a palavra do Senhor a Jonas:
Deus:           Dispõe-te, vai a grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a mim.
Narradora: Jonas se levantou para fugir diante da face do Senhor para outra cidade chamada Társis. Tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis, para longe da presença do Senhor. Deus lança sobre o mar um forte vento e fez-se no mar uma grande tempestade e o navio estava a ponto de se despedaçar. Então os marinheiros, cheios de medo clamavam cada um ao seu deus, e lançavam ao mar a carga, que estava no navio. Jonas, porém, havia descido ao porão, e se deitado. Chegou-se a ele o mestre do navio, e lhe disse:
Marinheiro: Que se passa contigo? Agarrado no sono? Levanta-te e invoca o teu deus; talvez assim esse deus se lembre de nós para que não pereçamos.
Mestre do Navio:     

Narradora: E os marinheiros falavam uns aos outros:
Marinheiros: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal.
Narradora: E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. E então lhe disseram:
Marinheiros: Declara-nos, agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?
Narradora: Jonas o respondeu:
Jonas: Sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra.
Narradora: Bem sabemos que jamais podemos fugir da presença do Senhor, pois ele nos encontrará em qualquer lugar. E os marinheiros disseram-lhe:
Marinheiros: Que te faremos, para que o mar se acalme? Porque o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso.
Jonas:         Tomai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.
Narradora: Levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar; e cessou o mar de sua fúria. O Senhor fez aparecer um grande peixe para que o tragasse e evitasse que ele morresse. E Jonas passou três dias e três noites no ventre do peixe. No ventre do peixe Jonas orou ao senhor:
Jonas:         Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do abismo gritei, e tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo no coração dos mares e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e tuas vagas passaram por cima de mim. Lançado estou diante dos teus olhos; tornarei porventura, a ver teu santo templo? As águas me cercaram até a alma, o abismo me rodeou; e as algas me enrolaram na minha cabeça. Desci até a terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim para sempre; contudo fizeste subir da sepultura a minha vida, ó Senhor, meu Deus! Quando dentro em mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. Porém, senhor com a voz de agradecimento eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence à Salvação.
Narradora: Falou, pois, o senhor ao peixe, e este vomitou Jonas na terra. O Senhor tornou a dizer a Jonas pela segunda vez:
Deus:          Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.
Narradora: Começou Jonas a percorrer a cidade caminho dum dia, pregando, e convencendo o povo a se converter do pecado. Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. Jonas ficou desgostoso e irado e orou ao Senhor:
Jonas:         Ah! Senhor! Não foi isso o que disse, estando ainda na minha terra? Por isso me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordiosos, tardio em irar-se e grande em benignidade, e que te arrependerás do mal.
Jonas:         Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.
Narradora: Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da mesma e ali fez uma enramada, e repousou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria a cidade. Então o Senhor Deus fez nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra à cabeça dele, a fim de livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta. No dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta secou. E Deus falou a Jonas:
Deus:          Tens compaixão da planta que não te custou trabalho, a qual não fizeste crescer; que numa noite nasceu e numa noite pereceu. E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda, e também muitos animais?
Narradora: Não devemos desobedecer ao Senhor, pois Ele tem um propósito na vida de cada um de nós e devemos confiar Nele e deixar que nos guie pelo seu caminho, não duvidando em nenhum momento. Esta é nossa mensagem de encerramento.

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