TEATRO DE FANTOCHE
História do Profeta Jonas
Narradora: Boa tarde a todos! Vamos apresentar
agora a História do Profeta Jonas. Este no qual Deus chama e manda ir a grande cidade
de Nínive libertar o povo que se encontrava contaminado com o pecado. E aí veio
a palavra do Senhor a Jonas:
Deus: Dispõe-te, vai a grande
cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a mim.
Narradora: Jonas se levantou para fugir diante da
face do Senhor para outra cidade chamada Társis. Tendo descido a Jope, achou um
navio que ia para Társis, para longe da presença do Senhor. Deus lança sobre o
mar um forte vento e fez-se no mar uma grande tempestade e o navio estava a
ponto de se despedaçar. Então os marinheiros, cheios de medo clamavam cada um
ao seu deus, e lançavam ao mar a carga, que estava no navio. Jonas, porém,
havia descido ao porão, e se deitado. Chegou-se a ele o mestre do navio, e lhe
disse:
Marinheiro: Que se passa contigo? Agarrado no sono? Levanta-te e
invoca o teu deus; talvez assim esse deus se lembre de nós para que não
pereçamos.
Mestre do Navio:
Narradora: E os marinheiros falavam uns aos outros:
Marinheiros: Vinde, e lancemos sortes, para que
saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal.
Narradora: E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre
Jonas. E então lhe disseram:
Marinheiros: Declara-nos, agora, por causa de quem
nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E
de que povo és tu?
Narradora: Jonas o respondeu:
Jonas: Sou
hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra.
Narradora: Bem sabemos que jamais podemos fugir da
presença do Senhor, pois ele nos encontrará em qualquer lugar. E os marinheiros
disseram-lhe:
Marinheiros: Que te faremos, para que o mar se
acalme? Porque o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso.
Jonas: Tomai-me,
e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que por minha causa vos
sobreveio esta grande tempestade.
Narradora: Levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar;
e cessou o mar de sua fúria. O Senhor fez aparecer um grande peixe para que o tragasse
e evitasse que ele morresse.
E Jonas passou três dias e três noites no ventre do peixe. No ventre do peixe
Jonas orou ao senhor:
Jonas: Na
minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do abismo
gritei, e tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo no coração dos
mares e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e tuas vagas
passaram por cima de mim. Lançado estou diante dos teus olhos; tornarei
porventura, a ver teu santo templo? As águas me cercaram até a alma, o abismo
me rodeou; e as algas me enrolaram na minha cabeça. Desci até a terra, cujos
ferrolhos se correram sobre mim para sempre; contudo fizeste subir da sepultura
a minha vida, ó Senhor, meu Deus! Quando dentro em mim desfalecia a minha alma,
eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. Porém,
senhor com a voz de agradecimento eu te oferecerei sacrifício; o que votei
pagarei. Ao Senhor pertence à Salvação.
Narradora: Falou, pois, o senhor ao peixe, e este
vomitou Jonas na terra. O Senhor tornou a dizer a Jonas pela segunda vez:
Deus: Dispõe-te, vai à grande
cidade de Nínive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.
Narradora: Começou Jonas a percorrer a cidade
caminho dum dia, pregando, e convencendo o povo a se converter do pecado. Os
ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de
saco, desde o maior até o menor. Viu Deus o que fizeram, como se converteram do
seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o
fez. Jonas ficou desgostoso e irado e orou ao Senhor:
Jonas: Ah!
Senhor! Não foi isso o que disse, estando ainda na minha terra? Por isso me
adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e
misericordiosos, tardio em irar-se e grande em benignidade, e que te
arrependerás do mal.
Jonas: Peço-te,
pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.
Narradora: Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao
oriente da mesma e ali fez uma enramada, e repousou debaixo dela, à sombra, até
ver o que aconteceria a cidade. Então o Senhor Deus fez nascer uma planta, que
subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra à cabeça dele, a fim de livrar
do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta. No
dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta
secou. E Deus falou a Jonas:
Deus: Tens compaixão da
planta que não te custou trabalho, a qual não fizeste crescer; que numa noite
nasceu e numa noite pereceu. E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de
Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir
entre a mão direita e a esquerda, e também muitos animais?
Narradora: Não devemos desobedecer ao Senhor, pois
Ele tem um propósito na vida de cada um de nós e devemos confiar Nele e deixar
que nos guie pelo seu caminho, não duvidando em nenhum momento. Esta é nossa
mensagem de encerramento.
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