sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Hoje em dia amam-se as coisas e usam-se as pessoas
(pastor Cláudio Duarte)

Vive-se numa sociedade em que o homem é valorizado pelo que tem, é visto pelo status que ocupa, pelo nome de família ou se é conhecido socialmente. Quando este não apresenta poder aquisitivo é uma presa fácil de ser conduzido por qualquer um, logo numa sociedade capitalista as necessidades fazem a ocasião. Isto significa que a pessoa fica vulnerável à mercê dos que detém o poder.

O homem por natureza é um ser individual, que pensa somente em si, olha apenas para seu próprio umbigo, não ver o outro como seu próximo, mas vê-lo como uma ferramenta de uso, como se fosse propriedade sua por não ter seu mesmo poder aquisitivo, pode usá-lo e descartar quando bem quiser.

Essa é a sociedade do mais forte, prevalece quem tem mais, o fraco vira objeto do forte por ser inferior, por não ter vez e voz, apenas obedece ou simplesmente segue, mesmo contra sua vontade. Além, do mesmo não dispor de condições necessárias para subjugar, torna um ser dependentemente daquele que detém o poder.

Isso é o retrato de nossa sociedade, uma sociedade desigual, desumana, conflituosa, arraigada pelo poder, sobrevive quem tem mais como diz o velho ditado “olho por olho e dente por dente.” E assim segue a lei do capitalismo.


Francisco Antônio de Paula Gregório, 10/01/14.

sábado, 27 de outubro de 2012

HISTÓRIA DO APÓSTOLO PAULO






          
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico – Saulo ( Atos 7:58 ; 13:9 ). Nasceu em Tarso, Cicília, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estevão (Atos 7:58). Seu pai sem dúvidas era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (Atos 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu um instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com o judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida: portanto, era zeloso na obediência da cada ponto da lei mosaica (Fp. 3:5,6).
Paulo era tão zeloso da lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Paulo era tão zeloso da lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (Atos 22:3).
Todos os mestres judaico exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com o seu pai. Paulo era fabricante de tendas (Atos 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar ( I Co. 4:12; 2 Ts. 3:8: etc.) . Existem amplas evidências nessa e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um julgo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o evangelho de Cristo (I Co. 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos a finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (I Ts. 2:3-6).
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão.Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina a aramaica. É mencionada pela primeira vez em Atos, como responsáveis pelas vestes das multidões que apedrejavam Estevão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (Atos 8:1). Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estevão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaico de Jerusalém. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou no céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso a apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9:4,5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras informações. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita da Ananias ( veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).
Ananias impôs as mãos sobre ele, Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na Segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira , realizada provavelmente entre os anos 42 e 48 d.C, iniciou-se na terra de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao prôconsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (Atos 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como “concílio de Jerusalém” (Atos 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral que houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (Atos 15:5). A Segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (Atos 15:36 a 18:22). Ela foi muito importante, pois espalhou o Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido as suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não devia leva-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cicília, e visitou novamente as igrejas recém - fundadas em Derbe, Listra e Icônio. Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos – Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (Atos 16:1,2). A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (Atos 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregavam em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o Sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegaram para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida. Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos das novas gerações de missionário e pastores fiéis ao Senhor.
Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (Atos 21: 27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre a sua própria conversão e chamado para o ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança a fortaleza. Foi obrigado a apelar para a sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o sinédrio e Paulo se defendeu diante de seus acusadores (Atos 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre os seus acusadores ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma testificar do Evangelho (Atos 23:11). Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Claudiolícias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que em deferência aos judeus manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio. Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (Atos28). Durante dois anos vivendo nesse sistema, Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (Atos 28:31).
Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupões-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam a sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em filipenses 1:19,25;2:24. Provavelmente após a sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (Rm. 15:24 –28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso e novamente levado de volta a Roma, onde escreveu 2 Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. 2 Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v.18). mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4:17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

LIVROS PROFÉTICOS DO AT

RESUMO


O LIVRO DE EZEQUIEL
a)      AutorEzequiel.
b)      Tema - O Juízo e a Glória de Deus.
c)      Data – Entre 593 - 573 a.C
d)      PropósitoEzequiel ministrou à geração de sua época, uma geração extremamente pecaminosa e completamente sem esperança. Por meio de seu ministério profético, ele tentou levá-los ao arrependimento imediato e à confiança no futuro distante. Ele ensinou que: (1) Deus trabalha através de mensageiros humanos; (2) Mesmo com a derrota e desespero, o povo de Deus precisa afirmar a soberania de Deus; (3) A Palavra de Deus nunca falha; (4) Deus está presente e pode ser adorado em qualquer lugar; (5) As pessoas têm que obedecer a Deus se quiserem receber bênçãos e (6) o Reino de Deus virá.
e)      Características Principais - (1) Contém um grande número de visões surpreendentes, de parábolas arrojadas e de ações simbólicas e excêntricas, como um meio de expressão da revelação profética de Deus. (2) Seu conteúdo é
organizado e datado com cuidado: registra mais datas do que qualquer outro livro profético do AT. (3) Duas frases características
ocorrem do começo ao fim do livro: (a) “então saberão que eu sou o SENHOR” (sessenta e cinco ocorrências com suas variantes); e
(b) “a glória do SENHOR” (dezenove ocorrências com suas variantes). (4) Ezequiel recebe de Deus, de modo peculiar, os nomes de
“filho do homem” e “atalaia”. (5) Este livro registra duas grandiosas visões do templo: uma delas mostra-o profanado e à beira da
destruição (8—11), e a outra, purificado e perfeitamente restaurado (40—48). (6) Mais do que qualquer outro profeta, Ezequiel
recebeu ordens de Deus para identificar-se pessoalmente com a palavra profética, expressando-a através do simbolismo profético. (7)
Ezequiel salienta a responsabilidade pessoal do indivíduo e sua responsabilidade diante de Deus
.
O LIVRO DE DANIEL
a)      AutorDaniel.
b)     Tema – A soberania de Deus.
c)  Data536-530 a.C
d)   Propósito Há duplo propósito no livro de Daniel: (1) dar ao povo do concerto do AT a certeza de que o juízo de seu cativeiro entre as nações gentias não seria permanente e (2) legar ao povo de Deus - no decurso da sua história – as visões proféticas da soberania de Deus sobre as nações. E triunfo final do seu reino na Terra. Este duplo propósito é demonstrado no decorrer do livro, na vida de Daniel e de seus três amigos, e na mensagem e ministério profético de Daniel. O livro afirma que as promessas de Deus, de preservar e restaurar o seu povo, são tão firmes como o reino messiânico vindouro que durará para sempre.      
e)  Características PrincipaisOito características assinalam o livro de Daniel. (1) É o mais breve dos quatro profetas maiores, e o mais lido e estudado de todos os profetas do AT. (2) nos trechos proféticos do NT, Daniel é mais frequentemente citado ou aludido do que qualquer outro livro do AT. (3) é o “Apocalipse” do AT e, como o de Apocalipse do NT revela grandes temas proféticos de vital importância para a igreja tempo do fim. (4) contém o resumo profético mais detalhado de toda a história final do AT. É a única profecia do seu autor humano do que qualquer outro escrito profético do AT (com a possível exceção de Jeremias). (5) Note-se que Daniel era um homem assinalado por grande integridade de caráter, sabedoria profética e esforçado na oração e no jejum. (6) Contém o melhor exemplo de intercessão pela restauração do povo de Deus baseado nas inspiradas promessas da palavra de Deus. (7) As histórias de Daniel e dos seus amigos estão entre as mais queridas na Bíblia. (8) O episódio da “escritura na parede” durante o banquete de Belsazar é muitíssimo conhecido por toda parte.


O LIVRO DO PROFETA OSÉIAS
a)      AutorOséias.
b)      TemaO julgamento Divino e o Amor Redentor de Deus.
c)      Data O Livro de Oséias foi provavelmente escrito entre 715 e 710 a.C.
d)      Propósito Oséias escreveu este livro para lembrar aos israelitas - e a nós – de que o nosso é um Deus amoroso, cuja lealdade ao povo de Sua aliança é constante. Embora Israel tenha continuado a recorrer a falsos deuses, o amor inabalável de Deus é retratado no marido sofredor da esposa infiel. A mensagem de Oséias é também uma de advertência àqueles que dariam as costas ao amor de Deus. Através da representação simbólica do casamento de Oséias e Gomer, o amor de Deus pela nação idólatra de Israel é exibido em uma rica metáfora com temas de pecado, juízo e amor perdoador.
e)    Características PrincipaisSete aspectos básicos caracterizam o livro de Oséias. (1) Ocupa o primeiro lugar na seção do AT chamado “O livro dos Doze”, também conhecida como os “profetas menores”, por causa, de sua brevidade com a comparação com Isaías, Jeremias e Ezequiel. (2) Oséias é um dos dois  únicos profetas do Reino de Deus do Norte  a terem um livro profético no AT,( o outro é Jonas), (3) a semelhança de Jeremias e Ezequiel, (4) contém cerca de 150 declarações a respeito dos pecados de Israel, (5) mais do que qualquer outro profeta do AT. (6) Não há ordem visível entre suas profecias, é difícil distinguir onde uma profecia termina e outra começa. (7) Elas acham-se repletas de vívidas figuras de linguagem, muitas das quais tiradas do co-Mário rural.     

O LIVRO DO PROFETA JOEL
a)      AutorJoel.
b)      TemaO dia do Senhor, um dia da ira e do juízo de Deus.
c)      DataEntre 835—805 a.C ou de 500 a.C.
d)      Propósito – A nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por uma vasta horda de gafanhotos. Essa invasão de gafanhotos destrói tudo -- os campos de trigo, as vinhas, os jardins e as árvores. Joel descreve simbolicamente os gafanhotos como um exército humano marchando e enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a nação por seus pecados. O livro é destacado por dois grandes eventos. Um deles é a invasão de gafanhotos e o outro é a efusão do Espírito. A realização inicial deste evento é citado por Pedro em Atos 2 como tendo acontecido no dia de Pentecostes.
e)      Características Principais –  Cinco aspectos caracterizam o livro de Joel. (1) É uma das obras literárias mais esmeradas do AT, (2) contém a profecia mais proferida no AT a respeito do derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade. (3) Registra numerosas calamidades nacionais, pragas de gafanhotos, seca, fome, incêndios arrasadores e etc. (4) Enfatiza que Deus, às vezes, opera  sobre naturalmente na história através de calamidades naturais e conflitos militares a fim de levar a efeito o arrependimento. (5) Oferece o exemplo de um pregador que, em virtude de sua estreita comunhão com Deus, arrepender-se de modo decisivo, e conseguir resultados positivos.        

O LIVRO DO PROFETA AMÓS
a)      AutorAmós.
b)   TemaProclamar a justiça, a retidão e a retribuição divina pelo pecado.
c)      Data Entre 760 –755 a.C
d)     Propósito Revela que a metade do séc. VIII a.C foi uma época de grande prosperidade tanto para Israel como para Judá. Sob o domínio de Jeroboão, Israel havia conquistado novamente o controle das rotas internacionais do comércio— a Rodovia do Rei, através da transjordânia, e o Caminho do Mar, através do vale de Jezreel e ao longo da planície da costa. De acordo com 2Rs 14.25, ele restaurou as fronteiras de Israel desde Lebo Hamate (ao norte) até o mar da Arabá (o mar Morto, ao sul). Judá, sob o domínio de Uzias, reconquistou Elatae ( o porto marítimo de Ácaba) e expandiu-se para o sudeste às custas dos filisteus. Israel e Judá haviam atingido novos auges políticos e militares, mas a situação religiosa estava fraca o tempo todo. A idolatria estava exuberante; os ricos estavam vivendo na luxuria, enquanto os pobres estavam oprimidos; a imoralidade havia generalizado; e o sistema judicial estava corrompido. O povo interpretava sua prosperidade como um sinal da bênção de Deus sobre eles. A tarefa de Amós era entregar a mensagem de que Deus estava descontente com a nação. Sua paciência já havia se esgotado. O castigo era inevitável. A nação seria destruída a menos que houvesse uma mudança no coração deles— uma mudança na qual a “Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso” (5.24).
e)      Características PrincipaisSeis aspectos básicos caracterizam o livro de Amós. (1) É, primeiramente, um grito profético em favor da justiça e da retidão, baseado no caráter de Deus. (2) Ilustra vividamente quão abominável é para Deus a religião quando divorciada de uma conduta reta. (3) É uma confrontação radical e vigorosa entre Amós e o sacerdote Amasias, que se tornaria uma cena clássica na profecia hebraica. (4) seu estilo, audaz e enérgico, reflete a inabalável lealdade do profeta a Deus  e aos seus justos padrões para com o povo do concerto. (5) Demonstra a disposição de Deus em usar pessoas que lhe são tementes, (6) há, em Amós, numerosos trechos bem conhecidos, entre os quais 3.3-7; 4.6-12; 5.14-15; etc.           

O LIVRO DO PROFETA OBADIAS
a)      AutorObadias.
b)   TemaO juízo de Edom.
c)      Data 840 a.C.
d)     Propósito – Este livro foi escrito: (1) para revelar a intensa ira de Deus contra os edomitas por terem se regozijado com o sofrimento de Judá; (2) para entregar a palavra do juízo divino contra Edom; Obadias profetiza o resultado final da atuação de Deus; para os edomitas – destruição; para Israel, o povo de Deus – livramento no futuro Dia do Senhor.    
e)      Características PrincipaisQuatro aspectos básicos caracterizam a profecia de Obadias. (1) É o livro mais breve do AT; (2) e um dos três profetas vocacionados por Deus a dirigirem sua mensagem quase que exclusivamente a uma nação gentia (os outros dois são Jonas e Naum); (3) há muita semelhança entre Obadias e Jeremias; (4) o livro não é citado nem aludido no NT. 

O LIVRO DO PROFETA JONAS
a)      AutorJonas.
b)     TemaA magnitude da misericórdia salvífica de Deus.
c)    DataCerca de 760 a.C.
d)   Propósito – Depreende-se neste livro um tríplice propósito: (1) demonstrar a Israel as nações a magnitude e a ampliação da misericórdia divina e a atividade de Deus através da pregação do arrependimento; (2) demonstrar, através da experiência de Jonas, até que ponto Israel decaíra de sua vocação  missionária original, de ser luz e redenção aos que habitam nas trevas; (3) lembra ao Israel apóstolos que Deus em seu amor e misericórdia envia a nação. Não um único profeta, mas muitos profetas fieis, que entregaram sua mensagem de arrependimento a fim de evitar o castigo que o pecado fatalmente acarretaria diferentemente de Nínive. No entanto, Israel rejeitara os profetas de Deus e a oportunidade que ele lhe oferecia para que se arrependesse de sua iniquidades, e recebesse os frutos da misericórdia.
e)    Características PrincipaisQuatro aspectos básicos caracterizam o livro de Jonas: (1) é um dos dois livros proféticos do AT escrito por um profeta nascido e criado no Reino do Norte (Oséias e outro); (2) é uma obra prima de narrativa concisa e em prosa; somente a oração em ação de graça estar em forma poética. (3) Está repleto da atividade sobrenatural de Deus, além da crometrada e providencial tempestade e do grande peixe. Há aboboreira o verme, o vento oriental e a maior maravilha de todos; o arrependimento de toda a cidade de Nínive; (4) contém de forma mais clara que em qualquer outro livro do AT, a mensagem de que a graça salvífica de Deus e tanto para os gentios como para os judeus. 


O LIVRO DO PROFETA MIQUÉIAS
a)      AutorMiquéias.
b)     TemaJuízo e Salvação Messiânica.
c)    DataCerca de 740-710 a.C.
d)  Propósito – Miquéias escreveu a fim de advertir a sua nação a respeito da certeza do juízo divino, para especificar os pecados que provocavam a ira de Deus e para resumir a palavra profética dirigida a Samaria e Jerusalém. (1) Este livro profano preserva a grande mensagem de Miquéias as últimas gerações de judá antes de os Babilônios invadirem a nação. Além disso, faz uma contribuição importante a revelação total do Messias vindouro. 
e)        Características PrincipaisCinco aspectos básicos caracterizam o livro de Miquéias: (1) depende da semelhança de Thiago; (2) parte da linguagem de Miquéias  austera e direta; (3) tal como o profeta Isaías, Miquéias expressa nítida consciência de sua chamada em ação profética; (4) o livro traz uma grande expressão da Bíblia sobre a misericórdia de Deus e a sua grande per doadora. O livro contém três importantes profecias citada noutras parte da Bíblia: (1) que salvou a vida de Jeremias, outra que diz respeito ao local onde o Messias deveria de nascer e ainda outra usada pelo próprio Jesus.


O LIVRO DO PROFETA NAUM
a)      AutorNaum.
b)   TemaDestruição iminente de Nínive.
c)      DataCerca de 620 a.C.
d)   Propósito – Naum teve duplo propósito: (1) Deus usou para pronunciar a destruição iminente da ímpia e cruel Nínive. Nenhuma nação tão ímpia, como os assírios, poderiam alimentar esperança quanto ao juízo divino. Ele não ficaria impune. (2) Ao tempo Naum entrega uma mensagem de consolo ao povo de Deus, o consolo deriva-se não do   desmatamento, do sangue dos inimigos, mas um saber que Deus preservara a justiça do mundo, e que um dia estabelecerá o seu reino de paz.
e)      Características PrincipaisTrês aspectos básicos caracterizam o livro de Naum: (1) é um dos três livros proféticos do AT, cuja mensagem dirigida quase que exclusivamente a uma nação estrangeira (os outros dois são Obadias e Jonas); (2) seu conteúdo profético e linguagem poética acham-se pontuados metáforas descrivas; vívidos quatro verbais e linguagens francas como em nenhuma outra parte da Bíblia; (3) há uma ausência notável da mensagem judaica concernentes aos pecados e idolatria da nação. Talvez por o livro tenha sido escrito durante as reformas do pecado e idolatria da nação, talvez por o livro tenha sido escrito durante as reformas do rei Josias pelo contrário, traz palavras de esperanças e consolo a Judá.


O LIVRO DO PROFETA HABACUQUE
a)    AutorHabacuque.
b)     TemaViver pela fé.
c)    DataCerca de 610 a.C.
d)   Propósito – Diferentemente da maioria dos outros profetas Habacuque não profetiza a desviada Judá, Habacuque, após haver considerado intrigante o problema de os caldeus, de uma nação deploravelmente ímpia, serem espadas por Deus para tragar seu povo em juízo, perante aos fiéis que Deus liderar com toda a iniquidade do tempo determinado. Entremente, os justos pela sua fé viverão e não pelo seu entendimento. Em seguida, o profeta afiança: escutarei no Deus da minha salvação.
e)    Características PrincipaisCinco aspectos básicos caracterizam a profecia de Habacuque: (1) aos níveis de profetizar o respeito da apostada Judá, registra, em seus diários pessoal suas conversações particulares com Deus e subsequente revelação profética; (2) contém pelo menos três formas literárias distintas entre si “DIÁLOGO” entre o profeta e Deus, o profeta manifesta três características em meio tempo adversos: faz perguntas honestas ao Senhor, revela fé inabalável na soberania divina e manifesta zelo pelo avivamento; (4) a visão que o profeta tem de Deus no cap. 3 e uma das mais sublimes da Bíblia, relembra, teofania que tem de Deus no monte Sinai; (5) nenhum profeta do AT fala com mais eloquência a respeito da questão da fé que Habacuque não somente na sua declaração, o justo, pela sua fé viverá, como também seu testemunho pessoal.   


O LIVRO DO PROFETA SOFONIAS
a)      AutorSofonias.
b)   TemaO dia do Senhor.
c)    DataCerca de 630 a.C.
d)   Propósito – O objetivo de Sofonias foi advertir Judá e Jerusalém quanto ao juízo divino iminente ameaçador. O juízo divino e aqui chamado de o grande dia do Senhor. Aplicação imediata da palavra profética que era apostada Judá receberia ajusta retribuição por sua iniquidade, Sofonias escreveu também, para encorajar os fiéis, com a sua mensagem de que Deus um dia haveria de restaurar o seu povo.
e)      Características PrincipaisCinco aspectos caracterizam o livro de Sofonias: (1) é o único profeta que apresenta uma lista considerável da sua linhagem; (2) contém a revelação mais completa no AT a respeito do Dia do Senhor; (3) demonstra que o povo de Deus precisa ser confrontado por sua advertência; (4) contém uma doutrina bem desenvolvida a respeito do remanescente fiel; (5) a revelação de Sofonias a respeito do Dia vindouro da era de Deus, para os ímpios, e do grande dia da salvação para seu povo contribui para a revelação do AT sobre o fim dos tempos.   


O LIVRO DO PROFETA AGEU
a)    AutorAgeu.
b)   TemaReedificação do templo.
c)    Data520 a.C.
d)   Propósito – Durante o período de quatro meses antes de Cristo Ageu entregou quatro concisas mensagens registradas neste livro (ver o esboço). As mensagens tinham duplo propósito: (1) exortar Zorobabel (o governador) e Josué (o sumo sacerdote) amobilizarem o povo para reedificação do templo; (2) motivar o povo e reordenar suas vidas prioridades para que a obra da casa de Deus fosse recomeçada as bênçãos divinas. 
e)    Características PrincipaisQuatro aspectos básicos caracterizam o livro de Ageu: (1) foi a primeira palavra profética nítida por Judá, depois do exílio babilônicas; (2) é o segundo menor livro do AT apenas 38 versículos: Obadias e o menor; (3) a frase “Assim diz o Senhor (e suas variações) ocorre 28 e 29 vezes exaltando urgência de sua mensagem aos repatriados; (4) contém uma das profecias mais arrojadas do AT a respeito da visitação futura de Deus.


O LIVRO DO PROFETA ZACARIAS
a)    AutorZacarias.
b)   TemaConclusão do templo e as promessas messiânicas.
c)    DataEntre 520-430 a.C.
d)     Propósito – Os dois propósitos que Zacarias tinha em mente ao escrever seu livro correspondem as duas divisões principais da obra: (1) Os capítulos de 1-8 foram escritos a fim de encorajar remanescente judeu, em Judá, a persistir na construção do templo. (2) Os capítulos 9-14 foram escritos para fortalecer os judeus que, tendo excluído o templo, ficaram desanimados por não ter aparecidos imediatamente o Messias. Nesta passagem, é revelado também em que importará a vinda do Messias.
e)      Características Principais Seis aspectos básicos caracterizam o livro de Zacarias. (1) É o mais messiânico dos livros do AT em virtude de suas muitas referências ao Messias que ocorrem em seus 14 capítulos. (2) Entre os profetas menores possui ele as profecias mais específicas e compreensivas a respeito dos  eventos que marcaram o final dos tempos. (3) Representa a harmonização mais bem sucedida entre os ofícios sacerdotal profética em toda a história de Israel, mas que em qualquer outro livro do AT, suas visões e linguagens altamente simbólica e assemelham-se ao apocalipse de Daniel e Apocalipse. (5) Revela um exemplo notável de ironia divina ao prever atraição de Moisés por trinta moedas de prata. (6) A profecia de Zacarias e respeito de Moisés no cap. 14 como o grande rei guerreiro reinando sobre Jerusalém, é uma das que mais inspiram reverentes temor em todo o AT.


O LIVRO DO PROFETA MALAQUIAS
a)    AutorMalaquias.
b)   TemaAcusações de Deus contra o judaísmo após o exílio.
c)    DataCerca 430-420 a.C.
d)   Propósito – Quando Malaquias escreveu o judeu repatriado passava novamente por adversidade declínio espiritual. À medida que sua fé minguava ia se tornando mecânico insensível na sua observância ao culto divino indiferente as exigências da lei. Malaquias confronta os sacerdotes com apelo profético (1) para arrependerem-se de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não fossem surpreendidos pelo castigo divino. (2) Para removerem a desobediência que bloqueava o fluxo do sabor e bênção de Deus; e (3) para voltarem ao Senhor ao seu concerto com o seu coração sincero e obediente.
e)      Características PrincipaisCinco aspectos básicos caracterizam o livro de Malaquias. (1) De modo simples direto e vigoroso retrata vividamente o debate entre Deus e seu povo. (2) Dá destaque ao método de perguntas e respostas na apresentação da palavra profética com Nanda menos com 23 perguntas trocadas entre Deus e o povo. (3) Malaquias, o último dos profetas do AT, e seguido de 400 anos de silêncio profético. A longa ausência profética terminaria no surgimento de João Batista. (4) Expressão “o Senhor dos exércitos” ocorre 20 vezes neste breve livro. (5) Destaca-se que o profeta final  (que encerra a mensagem profética do AT) prediz que Deus enviaria algum como Elias para restaurar os pais piedosos em Sião, contrariamente às tendências sociais predominantes que levaram a desintegração da família.

O LIVRO DO PROFETA BARUQUE
a)    AutorBaruque.
b)     TemaInfluências dos profetas da época do Exílio.
c)    DataFoi escrito por volta do século I a.C.
d)   Propósito – A obra tem por objetivo mostrar como era a vida religiosa daquele povo, seus cultos e tem o mérito de conservar o sentimento religioso dos israelitas dispersos pelo mundo todo após a ruína de Jerusalém e a perda de quase todas as suas instituições. Mostra como eles conservaram viva a consciência de ser um povo adorador do verdadeiro Deus. Ao mesmo tempo, mostra a consciência que tinham do desastre nacional: não atribuem tudo isso à infidelidade de Javé; ao contrário, reconhecem que os males se originaram por culpa deles próprios: estão assim porque desprezaram a palavra dos profetas, rejeitaram a justiça e a verdadeira sabedoria. Mas, ao lado dessa consciência de seus pecados, conservam uma viva esperança, pois acreditam que Deus não abandona o seu povo e continua fiel às promessas. Se houver arrependimento e conversão, poderão confiar no perdão divino: serão reunidos de novo em Jerusalém, que é para sempre a cidade de Deus.
e)    Características PrincipaisCinco partes caracterizam o livro de Baruque: (1) Capítulo 1:1-14: faz uma descrição da origem da obra, uma introdução (em prosa); (2) Capítulos 1:15 a 3:8: há confissão dos pecados de Israel (1:15-2:10) e suas orações, pedindo perdão(2:11-3:8), foi escrita originalmente em hebraico (em prosa), e desenvolve a oração de Dn 9:4-19; (3) Capítulos 3:9 a 4:4: Os profetas exortam o povo a parar de cometer erros e seguir os mandamentos dados (em poesia, no estilo dos livros sapienciais); (4) Capítulos 4:4 a 5:9: O povo recebe por meio dos profetas a promessa de que será liberto do cativeiro (em poesia); (5) Capítulo 6: Jeremias diz que o povo está idolatrando e que deve parar com isso (Carta de Jeremias - em poesia), na Septuaginta este capítulo é um livro a parte, enquanto que na Vulgata e nas Bíblias Católicas é o capítulo 6 do Livro de Baruc, parece ter sido escrita originalmente em hebraico e 2Mc 2:1-3 parece referir-se a ela.

RESUMO ESQUEMÁTICO DO LIVRO DO PROFETA JONAS

O Livro de Jonas tem apenas quatro capítulos:
1)    A retirada ordenada 1.1-3
·         “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive” 1.1-2;
·         Jonas foge para Tarsis 1.3;
2)     O retorno providencial 1.4-2.10
·       O Senhor manda uma tempestade 1.4-9;
·       Os marinheiros o jogam no mar 1.10-16;
·       O Senhor prepara um grande peixe 1.17;
·       Jonas ora 2.1-9;
·       Ele é vomitado na terra 2.10;
3)     A renovação bem-sucedida 3.1-10
·       Uma segunda chance de levantar e ir é dada a Jonas 3.1-3;
·       Jonas prega 3.4;
·       A população se converte 3.5-9;
·       Deus demonstra piedade 3.10;
4)     Uma reação negativa 4.1-11
·       Jonas desgostou-se 4.1-5;
·       Deus ensina uma lição 4.6-11.




quarta-feira, 16 de maio de 2012

TEATRO DE FANTOCHE

História do Profeta Jonas

Narradora: Boa tarde a todos! Vamos apresentar agora a História do Profeta Jonas. Este no qual Deus chama e manda ir a grande cidade de Nínive libertar o povo que se encontrava contaminado com o pecado. E aí veio a palavra do Senhor a Jonas:
Deus:           Dispõe-te, vai a grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a mim.
Narradora: Jonas se levantou para fugir diante da face do Senhor para outra cidade chamada Társis. Tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis, para longe da presença do Senhor. Deus lança sobre o mar um forte vento e fez-se no mar uma grande tempestade e o navio estava a ponto de se despedaçar. Então os marinheiros, cheios de medo clamavam cada um ao seu deus, e lançavam ao mar a carga, que estava no navio. Jonas, porém, havia descido ao porão, e se deitado. Chegou-se a ele o mestre do navio, e lhe disse:
Marinheiro: Que se passa contigo? Agarrado no sono? Levanta-te e invoca o teu deus; talvez assim esse deus se lembre de nós para que não pereçamos.
Mestre do Navio:     

Narradora: E os marinheiros falavam uns aos outros:
Marinheiros: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal.
Narradora: E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. E então lhe disseram:
Marinheiros: Declara-nos, agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?
Narradora: Jonas o respondeu:
Jonas: Sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra.
Narradora: Bem sabemos que jamais podemos fugir da presença do Senhor, pois ele nos encontrará em qualquer lugar. E os marinheiros disseram-lhe:
Marinheiros: Que te faremos, para que o mar se acalme? Porque o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso.
Jonas:         Tomai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.
Narradora: Levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar; e cessou o mar de sua fúria. O Senhor fez aparecer um grande peixe para que o tragasse e evitasse que ele morresse. E Jonas passou três dias e três noites no ventre do peixe. No ventre do peixe Jonas orou ao senhor:
Jonas:         Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do abismo gritei, e tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo no coração dos mares e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e tuas vagas passaram por cima de mim. Lançado estou diante dos teus olhos; tornarei porventura, a ver teu santo templo? As águas me cercaram até a alma, o abismo me rodeou; e as algas me enrolaram na minha cabeça. Desci até a terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim para sempre; contudo fizeste subir da sepultura a minha vida, ó Senhor, meu Deus! Quando dentro em mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. Porém, senhor com a voz de agradecimento eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence à Salvação.
Narradora: Falou, pois, o senhor ao peixe, e este vomitou Jonas na terra. O Senhor tornou a dizer a Jonas pela segunda vez:
Deus:          Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.
Narradora: Começou Jonas a percorrer a cidade caminho dum dia, pregando, e convencendo o povo a se converter do pecado. Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. Jonas ficou desgostoso e irado e orou ao Senhor:
Jonas:         Ah! Senhor! Não foi isso o que disse, estando ainda na minha terra? Por isso me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordiosos, tardio em irar-se e grande em benignidade, e que te arrependerás do mal.
Jonas:         Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.
Narradora: Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da mesma e ali fez uma enramada, e repousou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria a cidade. Então o Senhor Deus fez nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra à cabeça dele, a fim de livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta. No dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta secou. E Deus falou a Jonas:
Deus:          Tens compaixão da planta que não te custou trabalho, a qual não fizeste crescer; que numa noite nasceu e numa noite pereceu. E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda, e também muitos animais?
Narradora: Não devemos desobedecer ao Senhor, pois Ele tem um propósito na vida de cada um de nós e devemos confiar Nele e deixar que nos guie pelo seu caminho, não duvidando em nenhum momento. Esta é nossa mensagem de encerramento.